Ser curioso pode nos ajudar crescer, mas também pode às vezes causar
problemas.
De acordo com a mitologia grega, Psiquê estava prestes a ser
sacrificada a um monstro quando Eros a salvou. Ele a transportou para o seu
palácio e a possuiu todas as noites, sempre na escuridão total para que Psisquê
não pudesse ver nem seu rosto nem seu corpo porque ela estava proibida de
contemplá-la.
Mas, a curiosidade de Psiquê veio à tona e ela perguntou:
- Quem é essa criatura que salvou minha vida e
agora me ama com tanta paixão?
Numa noite, enquanto Eros dormia, Psiquê se esgueirou da cama, pegou
uma lamparina, acendeu a aproximou-se da cama para ver o rosto dele. Com a mão
trêmula viu que ele era mais bonito e perfeito do que jamais poderia ter
imaginado.
Enquanto Psiquê segurava a lamparina, derramou uma gota de óleo, que
caiu na face dele e o acordou. Ao ver Psiquê de pé ao seu lado na claridade e
percebendo que sua identidade não era mais segredo para ela, Eros se levantou e
desapareceu na noite, deixando-a sozinha e chorosa. Em grego Psiquê significa
“alma”, e na história o amante dela se chama Eros, ou “paixão”. Esse é um mito
que trata da procura da alma pela paixão, pelo amor.
Eros foge de Psiquê quando a alma exige demais: ver seu rosto às
claras, saber seu nome, capturar sua essência invisível nos limites da
definição. O objeto de nosso amor pode ser experimentado, mas nunca possuído.
Se tentarmos possuí-lo, ele vai desaparecer instantaneamente de nossa vida.
Pense Nisso!
1 comentários:
"O objeto de nosso amor pode ser experimentado, mas nunca possuído. Se tentarmos possuí-lo, ele vai desaparecer instantaneamente de nossa vida." Sábias palavras, caro jamisson, porém crueis para ultra românticos que agonizam pelo ser amado, que morrem só de pensar em perdê-lo.
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