Por esses dias tenho refletido muito
sobre o poder que a palavra exerce na vida das pessoas. Não dá para viver sem
palavras. Em todas as suas formas - falada, escrita ou pensada - a palavra tem
o poder de penetrar até o íntimo da nossa alma e é capaz de nos fazer migrarmos
de um estado emocional para outro. Uma boa música transporta-nos para um renovo
sentimental e um bom discurso nos seduz ao convencimento.
A palavra é o sustentáculo por
onde trilha nossas ideias e sentimentos. A palavra é o objeto da oratória. Por
meio dela adquire-se prestígio, respeito e liderança. A boa palavra convence,
conduz.
Aquele que possui um alargado
vocabulário e encontra palavras com facilidades para expressar seus pensamentos
certamente estará contando com uma poderosa arma para ser vitorioso na arte de
se comunicar.
João Meireles Câmara, advogado
militante no Tribunal do Júri e Professor de oratória, em São Paulo, tratando a
respeito do poder da palavra, focaliza: “A prática da oratória gera mudanças
espontâneas em nosso comportamento. Mudanças positivas, sempre para melhor.
...”. Concordo plenamente com o ilustre criminalista. Eu mesmo senti
essa mudança na minha capacidade de discursar.
Um bom discurso é simplesmente
um bom pensamento com palavras adequadas. Falar e pensar é privilégio de todos.
Agora, falar pensando e pensar falando é privilégio de alguns.
A palavra planta ideias, semeia
confiança, alimenta esperança, edifica o amor, constrói o bem e nos leva para o
caminho de Deus. Por outro lado, ela pode semear o ódio, frutificar o
desentendimento e nos levar à perdição.
Para dominar bem a palavra é preciso
vontade de ler, conhecer, aprender e descobrir quanta riqueza tem a leitura e
quanto poder tem a palavra. A leitura não é o obstáculo para se tornar um bom
orador, é o caminho. Numa leitura sempre resultará algum aproveitamento, por
menor que seja.
Pense Nisso!
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