Dentro de todos nós, existe um espaço vazio que só Deus pode
preencher. O matemático Blaise Pascal já tinha essa percepção quando escreveu:
“Dentro de
todo homem há um vazio no formato de Deus”.
Estando ou não alinhado com Deus, a certeza é que Ele é o único
capaz de nos preencher por completo. Jesus falou desse preenchimento por Deus
da seguinte forma: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá
fome; aquele que crê em mim nunca terá sede” (Jo 6.35). Ele é capaz
de nos satisfazer agora e para sempre.
Geralmente, despertamos a consciência de que precisamos de Jesus
em período de lutas e dificuldades. Com os sentidos aguçados pelas pontas
afiadas da dor, a vida assume uma nova perspectiva para nós. A noção do acaso
recua e vemos que Deus faz parte de tudo que de fato tem importância. Se não
nos unirmos a Ele, não há esperança para a nossa vida. Continuaremos a sentir
fome, sede e vazio.
A morte de um amigo ou ente querido, ou a perspectiva da nossa
morte, é um modo dramático de fazer com que fiquemos face a face com o vazio
interior no formato de Deus. De maneira muito diferente, a mesma coisa vale
para a busca monótona da vida quotidiana. Sem Deus para preencher os dias de
rotina, a vida fica pesada, nossas almas, desassossegadas. De que adianta? O
que dá significado à nossa existência?
Qualquer circunstância da vida cria ocasião para um anseio por
Deus. Quando tudo vai bem ou vai mal precisamos d’Ele – na juventude e na
velhice, na doença e na saúde, na tristeza e na alegria. Sem Deus somos vazios.
Sem Deus não caímos. Por que então tem gente que não se volta para Ele? Por que
tantas pessoas lhe resistem e outros procuram e buscam em toda parte menos em
Deus?
João 6 dá uma pista. Depois de ouvir Jesus se revelar como o Pão
da Vida, muitos de seus discípulos responderam: “Dura é essa palavra. Quem pode suportá-la?”
(v. 60). Por que seguir um Deus que se tornou homem e sofreu morte tão
humilhante? Por que seguir um Deus que pede para abrirmos mão de nossas vidas
em seu favor? Por que seguir alguém que não compreendemos? Para cada pergunta,
Jesus responde: “Ninguém
pode vir a mim, a não ser que isto lhe seja dado pelo Pai” (v. 65).
Ele explica que até para sentir necessidade dele e reagirmos de acordo,
precisamos do Senhor. Em igual dicotomia, temos o livre arbítrio para pensar
bem e escolher Jesus; contudo, precisamos da ajuda de Deus até para isso.
Pense Nisso!
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