Durante toda sua vida árdua e aventureira como missionário de
Cristo, o apóstolo Paulo manteve um objetivo profissional sempre a sua frente: visitar
Roma. Na época de Paulo, Roma ocupava posição única no mundo. Roma era o centro
da lei, da cultura, do poder e do aprendizado. Roma era a capital de um
poderoso império que governava todo o Ocidente.
Ali, em Roma, surgiu uma nova e pequena igreja que causou muita
empolgação entre os cristãos. Eles sabem que de certo modo o futuro da igreja
está no que acontece em Roma. Se eles esperam um dia deixar a sua marca de
cristão no mundo terão de enfrentar Roma.
Paulo sempre orou pela igreja romana e fez vários planos para
visitá-la, mas como seus planos não tinha se materializado ainda, ele decidiu
escrever a carta aos romanos preparando sua tão aguardada visita.
A carta aos romanos tem nítida diferença em relação aos coríntios.
Aos romanos, Paulo escreve pouco a seu respeito e se dirige a leitores
sofisticados, exigentes, a maioria dos quais ele nunca viu. Na carta, Paulo
procura descrever toda a extensão da doutrina cristã, ainda dependente da
transmissão oral de cidade em cidade.
Romanos é um livro para se saborear lenta e cuidadosamente. Paulo
apresenta as boas novas sobre a maravilhosa graça de Deus: há uma cura completa
disponível para todos. Mas ninguém buscará a cura enquanto não souber que está
doente. Assim, romanos começa com um dos resumos mais sombrios da Bíblia. “Não há nenhum justo, nem um sequer” (Rm
3.10), Paulo conclui. O mundo inteiro está destinado á morte espiritual a menos
que se consiga descobrir um tratamento definitivo.
Pense Nisso!
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