Ciúme: um sentimento perigoso numa relação!

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Ciúme é um sentimento de reação a uma ameaça de perda e envolve sempre três ou mais pessoas: a pessoa que sente ciúme - sujeito ativo do ciúme -, a pessoa de quem se sente ciúme - sujeito passivo do ciúme - e a terceira pessoa que é o motivo do ciúme - pivô do ciúme.
É um sentimento de caráter instintivo e natural, marcado pelo medo, real ou irreal, de se perder o amor da pessoa amada. O ciúme está diretamente relacionado com a falta de confiança no outro ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão.
Acredito que o ciúme seja motivado por causa do apego ou em decorrência do Complexo de Édipo não resolvido; por volta dos quatro e seis anos de idade, a criança se identifica com o genitor do mesmo sexo e simultaneamente tem ciúmes dele pela atração que ele exerce sobre o outro membro do casal; já na idade adulta, essas frustrações podem reaparecer sob a forma de uma possessividade em relação ao parceiro, ou mesmo uma paranóia.
Nesse tipo de paranóia, a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade do parceiro e passa a procurar “evidências” da traição. Nas formas mais exacerbadas, o ciumento passa a exigir do outro coisas que limitam a liberdade deste.
Em alguns casos o ciúme pode ser curado através de um reforço da auto-estima e da valorização da auto-imagem.
Em outros, pode ser através da ajuda do parceiro, estabelecendo-se um diálogo franco e aberto de encontro, com a reflexão sobre o que sentem um pelo outro e sobre tudo o que possa levar a uma melhoria da relação, para que esse aspecto não se torne limitador e perturbador.
O ciúme é um sentimento tão natural ao ser humano como o tédio e a raiva. Sempre vivenciamos este sentimento em algum momento da vida, diferem apenas suas razões e as emoções que sentimos. Como todo sentimento, tem seu lado positivo e seu lado negativo.
Pense nisso!

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