Ninguém pode ser bom em tudo!

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Ao longo da vida enfrentamos inúmeras situações que, se mal resolvidas, acabam gerando em nós o sentimento de inferioridade. É desencontro, desamores, rejeições, incompreensões, entre outras realidades, que acabam nos marcando negativamente e nos impedindo de avançar rumo à felicidade e realização pessoal. A falta de autoconhecimento e do péssimo hábito de se comparar aos outros, nos torna refém do medo e escravo do sentimento de inferioridade.
Existem momentos na vida nos quais nos sentimos fracos e inferiorizados, e é natural que isso aconteça. Porém, precisamos aprender a trabalhar tais sentimentos em nós. Para enfrentarmos nossos complexos, precisamos saber quem de fato nós somos para nos libertarmos das ilusões. Precisamos compreender como funciona nosso coração, para que possamos investir em nossas limitações, procurando superá-las, e cultivar nossas virtudes, buscando aperfeiçoá-las.
Ninguém pode ser bom em tudo, e quem não se assume em sua verdade de “fraqueza, e também, virtude”, correrá o risco de viver constantemente aprisionado interiormente, encontrando-se com sentimentos e dores que não consegue nomear nem compreender.
Quem se conhece compreende que está em construção e consegue ter paciência consigo, não se sentindo inferior diante das virtudes e qualidades alheias. É sabedoria ter humildade e paciência para se trabalhar... Quem não se ilude a respeito de si, consegue ter a humildade de reconhecer as virtudes dos outros e as fraquezas que lhe são próprias. Quem assim age não se condena a ser o “melhor em tudo”, pois, acaba aprendendo a lidar com as próprias imperfeições, sem se julgar inferior.
Todos nós temos limites e estamos nos construindo à medida que vivemos, por isso, o brilho dos outros não pode ofuscar o que somos. Existem realidades nas quais não somos bons, e existem outras nas quais nos destacamos. Precisamos aprender a investir em nosso positivo e em nossas qualidades, para que, a partir delas, possamos superar nossas fragilidades.
Não somos menores que ninguém, somos o que somos: únicos, amados e capazes de amar.
Na medida em que formos assumindo nossa verdade e encarando de “cabeça erguida” nossa história e aquilo que somos, mais conseguiremos conquistar o território que somos nós, sem nos compararmos nem nos julgarmos inferiores a ninguém.
Pense nisso!

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