Certa vez Jesus estava no mercado e alguém perguntou: “Quem é merecedor de entrar no reino de deus?”
Ele olhou ao redor. Havia um rabino, e este deve ter dado um passo á frente,
pensando que seria escolhido – mas não foi. Havia o homem mais virtuoso da
cidade – um moralista, um puritano. Ele deu um passo à frente, esperando que
fosse escolhido, mas não foi. Jesus olhou ao redor e viu uma criança pequena
que não estava pensando em ser escolhida, que não tinha arredado pé do lugar em
que estava. Ninguém imaginava que ela fosse escolhida. Ela estava apenas
apreciando a multidão e Jesus e pessoas falando, enquanto ela estava escutando.
Jesus chamou a criança, tomou-a nos braços e disse à multidão: “Aqueles que são como esta criança pequenina,
esses são os únicos merecedores de entrar no reino de Deus”.
Veja que Jesus disse “Esses que
são como criancinhas”. Ele não disse: “Esses
que são criancinhas”. Há uma grande diferença entre as duas frases. Jesus
não disse: “Essa criança entrará no reino
de Deus”, porque toda criança está destinada a ser corrompida.
A criança nasce inocente, com o coração puro, mas a sociedade a corrompe.
A sociedade faz a criança escrava de seus propósitos religiosos, políticos,
sociais e ideológicos. No momento em que a criança começa a se tornar parte da
sociedade, ela começa a ser corrompida e como consequência perde o contato com
Deus. Afasta-se cada vez mais dEle em seus pensamentos, atitudes e gestos.
Para reaproximar de Deus é preciso resgatar a pureza do coração, um
coração com a mansidão de um cordeiro e a leveza de uma pluma, para que sendo
como uma criança sejamos merecedores de entrar no reino de Deus.
Pense Nisso!
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