Advogado: sem ele não há Justiça!

Como estudante de Direito, tenho profunda admiração pela advocacia e, em especial, pela criminal. Embora não possa exercer a advocacia quando eu terminar a faculdade por causa da minha condição de militar da ativa, em nada diminui o respeito e a admiração que tenho por quem a exerce com elegância, brilho e zelo.

A injustiça é uma fonte de angústias humanas que é remediada pela atuação consistente e forte dos bons advogados que funcionam como pontas de lança que abrem veredas na sociedade para a aplicação do direito civilizador. Dentro de cada sociedade, totalitária ou democrática, os advogados exercem seu papel em defesa da verdadeira justiça. Não falo aqui apenas da justiça formal, mas também daquele ideal humanista que brota na maioria dos advogados a partir de um sentimento dinâmico pela realização da justiça e aplicação dos princípios humanitários.

Pouco importa se o acusado é inocente ou não ou se há uma condenação social baseada em aparência de culpa, são eles que buscam justiça em favor de um verdadeiro direito e de uma ordem jurídica justa.

A honra do grau de advogado o coloca, juntamente com o promotor e o juiz, no mesmo patamar da cena judiciária, cabendo a cada um a contribuição para que se faça a verdadeira justiça. O advogado atua em defesa do homem, do ser individual, e não se preocupa com a majestade do Estado; ao invés disso ele patrocina os interesses do seu cliente.

Sem advogado não há defesa; sem defesa não há contraditório e, sem contraditório a justiça falha.

Ao defender seu cliente, o advogado luta e luta muito. Conhecimento, palavras, argumentos, ideias e convicções fortes são as armas que o advogado usa para proclamar e assegurar os direitos de seu cliente.