Abismo!

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Às vezes, encontramos pessoas que parece que preferem a segurança da morte à insegurança da vida. A morte é fixa. É definitiva. É certa. A vida é imprevisível, aberta, instável. Nunca se sabe para onde ela irá. Algo nelas tenta a escolher a morte porque, pelo menos, assim saberão o que vai ter. Já vi pessoas que vivem como se estivessem equilibrando-se na beira de um abismo. São nervosas, inseguras, nunca sabem se vão conseguir ou não. E, acabam resolvendo o dilema pulando. Pelo menos o drama acabou; a tensão foi aliviada. Num mundo como o nosso, com tantas tensões e inseguranças, muitos escolhem a segurança da morte.
E nesta sociedade loquaz, o silêncio tornou-se uma coisa terrível. Para a maioria das pessoas, o silêncio gera irritação e nervosismo. Muitos experimentam o silêncio não como algo pleno e rico, mas como alguma coisa vazia e irreal. Para essas pessoas, o silêncio é como um abismo aberto, capaz de tragá-las. Quando durante uma reunião alguém diz: “Façam silêncio, as pessoas tendem a ficar inquietas, trocando palavras ao pé do ouvido umas com as outras, esperando ansiosas pelo fim do silêncio”. Muitas vezes o silêncio imposto gera hostilidade e ressentimento e abre um abismo profundo! É preciso saber pedir silêncio sem fazer zoada.
Pense nisso!

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