A gula!

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Quando ouvimos falar em gula, certamente pensamos logo em comida. Comer exageradamente é gula. Glutão é aquele que consome muito. Se você é daqueles que está perdendo o controle de suas necessidades é porque a gula está se estabelecendo em sua vida.
Na maioria das vezes não nos damos conta de que estamos exagerando. Não só no comer, mas no beber ou mesmo no comprar. Toda essa voracidade são sinais de gula.
No cotidiano a gula está associada apenas ao excesso no comer ou no beber. Porém, a gula está vinculada ao excesso, ao exagero, para mais ou para menos. Por exemplo, a anorexia, resultado de uma imagem distorcida de si mesmo, por incrível que pareça, é uma forma de gula. Você me pergunta onde está o exagero, o excesso na anorexia? Nessa visão o exagero está em não comer. Deixar de comer em excesso.  Todo exagero é uma forma de gula conforme mostra  Santo Tomás na questão 15 da Suma Teológica – sobre o mal.
Em tudo devemos estabelecer um equilíbrio. Possuir! Comer! Beber! Fazer! Tudo conforme a necessidade.
No mundo dos negócios o guloso é aquele que tem a sensação de que pode mais, cobra muito de si e de seus subordinados. É exageradamente centralizador. Sua atitude básica é sempre a de querer controlar todas as situações e tem medo de que alguém saiba mais do que ele.
A gula também se manifesta como desvio da sexualidade. O adultério, a cobiça por outras pessoas, a infidelidade conjugal. Todos esses comportamentos, que vão se tornando normas de uma vida desequilibrada, são produtos da gula.
É difícil dizer que não exista, em cada um de nós, ao menos um pouco disso tudo. Porque não é fácil passar por esse mundo sem ceder vez ou outra a esse vício capital. E convido você para fazer uma radiografia de si mesmo.
Pense nisso!

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