Beijo na boca

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Beijo na boca é bom. Esse é um procedimento corporal de ampla aceitação na cultura ocidental. O beijo na boca dinamiza as emoções. Quando bem dado, acelera o coração. O beijo com intenção amorosa não é uma prática comum para todas as culturas. Mas, por que gostamos de beijar na boca?
Talvez porque nossa primeira experiência de conforto, segurança e amor vem das sensações bucais associadas ao aleitamento materno. Além disso, nossos antepassados provavelmente alimentavam seus bebês boca a boca, com alimentos pré-mastigados – o que reforça a conexão entre compartilhamento de saliva e prazer.
A razão de o beijo ser mais usado por algumas culturas estaria na coloração dos lábios. Nossos ancestrais se sentiam mais atraídos pelas frutas vermelhas, e “furtaram” esse elemento com propósitos sexuais, desenvolvendo uma pronunciada coloração vermelha nas genitálias e nos lábios. Como os lábios vermelhos se destacam mais em pessoas de peles claras, ele sugere que o hábito de beijar teve início em latitudes mais ao norte.
            Quando o assunto é a fisiologia do beijo, pisamos em terreno mais firme. Nossos lábios estão entre as partes mais sensíveis do corpo. São cheios de neurônios ligados aos centros de prazer no cérebro. Há até pesquisadores que cogitam uma ligação entre os beijos e a maneira como investigamos a compatibilidade biológica com um potencial parceiro. Estudos mostram que nos sentimos mais atraídos pelo cheiro do suor de pessoas com o sistema imunológico o mais distante possível do nosso, pois é com elas que iremos produzir bebês saudáveis. E o beijo nos dá uma oportunidade de cheirar isso mais de perto.

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