Renunciar para conquistar!

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Quando Jesus Cristo foi mandado para o calvário, um calvário de injustiças, para pagar o preço da salvação humana, Deus, lá do alto do seu Reino deve ter derramado lágrimas que somente Ele sabe como foram derramadas.
A dor é algo que ninguém quer para si. Os sádicos a prefere no outro, os masoquistas em si mesmos, porém, a dor que vem sem ser convidada, essa realmente dói. Ela sangra, rasga, queima, faz o tempo andar a passos lentos.
O que é mais difícil: Viver sua vida ou reconhecer quem a deu a você? Superar uma dor ou perceber quem ajudou a aliviar? Mais difícil do que ser humano é ser espírito.
Olhar para baixo ou para cima, para a direita ou para a esquerda, para o bem ou para o mal, para a luz ou para a treva, para fora ou para dentro, para frente ou para trás são as alternativas apresentadas pela vida, ficando as escolhas a critério de cada um. Agora ou depois, a dor vem.
Somente a dor leva o ser humano a buscar conhecer mais o seu interior. Há quem fuja dela através das drogas, do alcoolismo, do sexo, dos vícios secretos. Nem por isso ela deixará de estar presente. Ao contrário: quanto mais se evita, mais se potencializa.
A fé é o alimento espiritual, porque além de permitir enxergar o que os olhos não vêem permite a comungação com Deus que não pode ser visto, mas apenas sentido, sem haver nisto qualquer dúvida da Sua existência. Porém, há momentos em que a fé adormece, e ela dói no compasso da espera.
A dor produz humildade ao orgulhoso, lágrima ao que raramente chora, gratidão ao egoísta, redenção ao egocêntrico e serenidade ao insensato. 
Creio que Deus sofreu muito no dia em que Seu Filho morreu na cruz do calvário, sem dever nada a ninguém. Morreu como um homicida, sem nunca ter matado; como um ladrão, sem nunca ter roubado; como um mentiroso, sem nunca ter mentido sobre Seu Reino.
Todos falam da dor de Cristo como um fato histórico, digno de reconhecimento, mas ninguém quer carregar a sua cruz, ou aprender com o exemplo Dele. Sua morte física matou a morte e abriu o caminho para a descoberta da verdade e para a vida, quando disse que na Casa do Pai há muitas moradas.
Mesmo assim, muitas pessoas, ainda, se prendem aos vícios desse mundo ao invés de buscar os benefícios da vida abundante que Cristo concede.
Quem está disposto a renunciar aos prazeres da vida aqui para conquistar superação e um lugar ao lado do Pai?  Quem se habilita a enfrentar a dor sem esquecer que a oração é a arma do cristão, a fé é sua armadura e a benção a sua vitória? 
O caminho para a vitória é longo. Há obstáculos, abandonos, incompreensões, perseguições, solidão, perdas, e dores, dores, dores.  Os que crêem na força da Palavra que transforma, não deixarão de passar por esse mesmo caminho; entretanto, há nessas pessoas uma força interior que, os que não possuem e nem vivem a fé, não poderão sentir, imaginar ou utilizar. A obra de Deus só é encontrada por quem procura.
Por fim, a vida é uma escada, que levamos como uma cruz. Se carregada nas costas, ela pesa. Se subirmos os degraus, ela força nossas limitações ou acomodações. Dói nascer, dói manter-se vivo, dói enfrentar a morte.  Mas, é preciso seguir, acordar todos os dias e enfrentá-la, porque ela estará sempre em algum lugar, nos esperando...!
Pense nisso!

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